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Notícia

01/01/1970 00:00:00

Em fevereiro, IPCA fica em 1,31%

Esse foi o maior IPCA para um mês de fevereiro desde 2003 (1,57%). No ano, o IPCA acumula alta de 1,47% e, nos últimos doze meses, o índice ficou em 5,06%, acima dos 4,56% dos 12 meses imediatamente anteriores

01/01/1970 00:00:00

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de fevereiro foi de 1,31%, ficando 1,15 ponto percentual (p.p.) acima da taxa de janeiro (0,16%). Esse foi o maior IPCA para um mês de fevereiro desde 2003 (1,57%). No ano, o IPCA acumula alta de 1,47% e, nos últimos doze meses, o índice ficou em 5,06%, acima dos 4,56% dos 12 meses imediatamente anteriores. Em fevereiro de 2024, a variação havia sido de 0,83%.

PeríodoTaxa
fev/251,31%
jan/250,16%
fev/240,83%
Acumulado no ano1,47%
Acumulado em 12 meses5,06%

Entre os nove grupos de produtos e serviços pesquisados, a maior variação foi registrada pelo grupo Educação (4,70% e 0,28 p.p.), seguido de Habitação (4,44%), responsável pelo maior impacto (0,65 p.p.) no índice do mês. Destacam-se, também, as altas nos grupos Alimentação e bebidas (0,70%) e Transportes (0,61%). Juntos, os quatro grupos respondem por 92% do índice IPCA de fevereiro.

IPCA - Variação e Impacto por grupos - mensal
GrupoVariação (%)Impacto (p.p.)
JaneiroFevereiroJaneiroFevereiro
Índice Geral0,161,310,161,31
Alimentação e bebidas0,960,700,210,15
Habitação-3,084,44-0,460,65
Artigos de residência-0,090,440,000,01
Vestuário-0,140,00-0,010,00
Transportes1,300,610,270,13
Saúde e cuidados pessoais0,700,490,090,07
Despesas pessoais0,510,130,050,01
Educação0,264,700,020,28
Comunicação-0,170,17-0,010,01
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Índices de Preços

No grupo Educação (4,70%), a maior contribuição veio dos cursos regulares (5,69%), por conta dos reajustes habitualmente praticados no início do ano letivo. As maiores variações vieram do ensino fundamental (7,51%), do ensino médio (7,27%) e da pré-escola (7,02%).

No grupo Habitação (4,44%), a energia elétrica residencial foi o subitem com o maior impacto positivo no índice (0,56 p.p.), ao avançar 16,80% em fevereiro, após a queda observada em janeiro (-14,21%), em função da incorporação do Bônus de Itaipu.

Também em Habitação, o resultado da taxa de água e esgoto (0,14%) reflete os reajustes de 6,84% nas tarifas em Campo Grande (1,18%), a partir de 3 de janeiro; 6,42% em Belo Horizonte (0,74%) e 6,45% em uma das concessionárias em Porto Alegre (0,37%), ambos vigentes desde 1º de janeiro. No subitem gás encanado (-0,64%), a variação de -0,90% no Rio de Janeiro foi resultado de um reajuste positivo de 4,71%, com início em 1° de janeiro, e de uma redução média de 1,78% nas tarifas, a partir de 1º de fevereiro. Em Curitiba (-2,80%), houve redução de 3,01% nas tarifas, a partir de 1° de fevereiro.

No grupo Alimentação e bebidas (0,70%), a alimentação no domicílio subiu 0,79% em fevereiro, mostrando desaceleração em relação a janeiro (1,07%). Contribuíram para esse resultado as altas do ovo de galinha (15,39%) e do café moído (10,77%). No lado das quedas destacam-se a batata-inglesa (-4,10%), o arroz (-1,61%) e o leite longa vida (-1,04%).

A alimentação fora do domicílio (0,47%) também desacelerou em relação ao mês de janeiro (0,67%), com os subitens lanche (0,66%) e refeição (0,29%) mostrando variações inferiores às observadas no mês anterior (0,94% e 0,58%, respectivamente).

No grupo dos Transportes (0,61%), o resultado foi influenciado pelo aumento nos combustíveis (2,89%): óleo diesel (4,35%), etanol (3,62%) e gasolina (2,78%). Apenas o gás veicular (-0,52%) apresentou redução.

Ainda em Transportes, o resultado do ônibus urbano (3,00%) reflete os seguintes reajustes nas tarifas:

  • São Paulo (12,01%): reajuste de 13,64% a partir de 06 de janeiro. O resultado da área contempla, ainda, as gratuidades concedidas nos dias de feriado de Ano Novo (01/01) e aniversário da cidade (25/01);
  • Campo Grande (3,34%): reajuste de 4,21% a partir de 24 de janeiro;
  • Rio de Janeiro (2,17%): reajuste de 9,30% a partir de 5 de janeiro;
  • Vitória (1,91%): reajuste de 4,38% a partir de 12 de janeiro;
  • Salvador (1,56%): reajuste de 7,69% a partir de 4 de janeiro;
  • Recife (1,18%): reajuste de 4,87% a partir de 5 de janeiro;
  • Belo Horizonte (1,05%): reajuste de 9,52% a partir de 1º de janeiro;
  • Fortaleza (0,46%): houve a adoção da tarifa social no dia 31 de dezembro de 2024.
  • Curitiba (-1,76%): a partir de 5 de janeiro, a tarifa modal aos domingos passou a custar metade do valor.

Houve também aumento no táxi (0,30%) em razão de reajustes de 7,83% no Rio de janeiro (1,11%), a partir de 2 de janeiro e de 4,79% em Salvador (0,56%), vigente desde 1º de janeiro. Em São Paulo, foram registrados aumentos de 0,97% no trem e no metrô, em razão do reajuste de 4,00% nas passagens a partir de 06 de janeiro. O trem (3,35%) também apresentou reajuste de 7,04%, a partir de 2 de fevereiro, no Rio de Janeiro (6,34%).

A variação de 7,30% na integração transporte público em São Paulo é reflexo da combinação dos reajustes citados e de gratuidades concedidas a toda população nos dias de feriado de Ano Novo (01/01) e aniversário da cidade (25/01).

Quanto aos índices regionais, a maior variação ocorreu em Aracaju (1,64%), influenciada pela alta da energia elétrica residencial (19,20%) e da gasolina (3,29%). A menor variação ocorreu em Fortaleza (1,03%), por conta do recuo de passagens aéreas (-18,56%) e da gasolina (-3,31%).

IPCA - Variação por regiões - mensal e acumulada no ano e em 12 meses
RegiãoPeso Regional (%)Variação (%)Variação Acumulada (%)
JaneiroFevereiroAno12 meses
Aracaju1,030,591,642,245,24
Campo Grande1,570,041,621,655,43
Curitiba8,09-0,091,551,474,67
Belém3,940,221,521,745,01
Vitória1,860,351,511,875,08
São Luís1,62-0,081,411,325,67
Rio de Janeiro9,430,061,401,464,84
Recife3,920,121,401,524,51
Salvador5,990,381,381,765,37
Brasília4,060,561,381,955,55
Belo Horizonte9,690,431,311,755,77
Porto Alegre8,61-0,031,291,264,20
São Paulo32,280,151,181,335,17
Goiânia4,17-0,031,161,125,28
Rio Branco0,51-0,341,060,714,73
Fortaleza3,230,111,031,144,52
Brasil100,000,161,311,475,06
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Índices de Preços

O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e de Brasília.

Para o cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletados no período de 30 de janeiro de 2025 a 26 de fevereiro de 2025 (referência) com os preços vigentes no período de 28 de dezembro de 2024 a 29 de janeiro de 2025 (base).

INPC fica em 1,48% em janeiro

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) teve alta de 1,48% em fevereiro. No ano, o acumulado é de 1,48% e, nos últimos 12 meses, de 4,87%, acima dos 4,17% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em fevereiro de 2024, a taxa foi de 0,81%.

Os produtos alimentícios desaceleraram de janeiro (0,99%) para fevereiro (0,75%). A variação dos não alimentícios passou de -0,33% em janeiro para 1,72% em fevereiro.

Quanto aos índices regionais, a maior variação ocorreu em Aracaju (1,79%), influenciada pela alta da energia elétrica residencial (19,20%) e da gasolina (3,29%). A menor variação ocorreu em Goiânia (1,01%), por conta do recuo das passagens aéreas (-26,67%) e das carnes (-1,95%).

INPC - Variação por regiões - mensal e acumulada no ano e em 12 meses
RegiãoPeso Regional (%)Variação (%)Variação Acumulada (%)
JaneiroFevereiroAno12 meses
Aracaju1,290,341,792,145,10
Vitória1,910,021,771,784,93
Curitiba7,37-0,391,691,294,65
Brasília1,970,281,641,925,65
Campo Grande1,73-0,091,641,555,41
Rio de Janeiro9,38-0,131,571,434,85
São Paulo24,60-0,181,551,374,87
Porto Alegre7,15-0,111,551,434,05
Salvador7,920,471,501,975,28
Belém6,950,221,471,704,79
Recife5,600,001,451,454,06
Belo Horizonte10,350,421,381,815,53
São Luís3,47-0,041,371,335,46
Rio Branco0,72-0,491,250,754,71
Fortaleza5,160,091,101,194,49
Goiânia4,43-0,291,010,725,03
Brasil100,000,001,481,484,87
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Índices de Preços

O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 05 salários mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e de Brasília.

Para o cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletados no período de 30 de janeiro de 2025 a 26 de fevereiro de 2025 (referência) com os preços vigentes no período de 28 de dezembro de 2024 a 29 de janeiro de 2025 (base).

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