Os microempreendedores individuais (MEI), as microempresas (ME) e as empresas de pequeno porte (EPP), devem ficar atentos para não serem excluídos de ofício do Simples Nacional, por motivo de inadimplência.
Notícia
Empresas devem transformar gestão de segurança e saúde no trabalho para atender eSocial
Em evento com gestores empresariais, especialistas do SESI destacam importância de mudar processos e adotar plataforma de segurança e saúde que converse com sistemas de gestão de pessoas
01/01/1970 00:00:00
A gestão fragmentada de dados trabalhistas, previdenciários e fiscais de empresas está com os dias contados. Com a obrigatoriedade de envio ao eSocial de informações de segurança e saúde no trabalho a partir de julho deste ano, os dados das áreas de recursos humanos, segurança e saúde no trabalho e fiscais precisam conversar uns com os outros para não haver inconsistências que podem gerar multas e autuações.
Para debater como fazer essa integração de dados, o Serviço Social da Indústria (SESI)realizou nesta quarta-feira (20), em São Paulo, o encontro eSocial: Integrações entre o SESI Viva+ e sistemas de folha para gestores industriais. “Mesmo que o desenho dos sistemas de gestão estejam alinhados ao eSocial, é preciso atenção à correlação das informações enviadas entre as diversas áreas responsáveis pelo envio de dados ao governo”, disse o especialista do SESI, Cláudio Patrus.
Para apoiar as empresas nessa mudança de cenário, foi criada a plataforma SESI Viva+, de inteligência em segurança e saúde no trabalho. Segundo o gerente-executivo de Saúde e Segurança na Indústria do SESI, Emmanuel Lacerda, além de compatibilizar os dados para envio do eSocial, o sistema permite que empresas tenham informações organizadas em um único ambiente para facilitar a tomada de decisão.“O SESI, que já ajudava empresas no atendimento às questões legais, passa a apoiar na gestão do eSocial e na gestão estratégica de segurança e saúde no trabalho”, afirmou.
Envio de informações – Para garantir a segurança na coerência dos dados enviados ao governo, o SESI Viva+ conta com um sistema eletrônico que trava o envio de informações inconsistentes e alerta os gestores sobre o que precisa ser corrigido. “Esse é o grande diferencial da plataforma em relação a outras”, comentou Patrus.
“Na verdade, as empresas passam a contar com a expertise de 72 anos de experiência do SESI em gestão de segurança e saúde no trabalho, que oferece muito além de uma plataforma de gestão de dados, mas de inteligência em segurança e saúde no trabalho que cruza informações e faz as intervenções necessárias”, explicou.
Entre outras inovações trazidas pelo SESI Viva+, está o aplicativo que pode ser usado por gestores e trabalhadores. Enquanto gestores veem informações gerais sobre questões de SST, os trabalhadores conseguem monitorar seus próprios indicadores de saúde. “A plataforma tem ISO 27001, certificação que comprova o atendimento a todos os requisitos de segurança de informação dos usuários”, ressaltou Patrus.
Marcos Taquetto, gerente de Contas da Age Technology, que ajudou no desenvolvimento do SESI Viva+, ressaltou que a plataforma possui capacidade de atualização ágil caso sejam modificadas ou exigidas novas informações para o eSocial. “Hoje temos 36 normas regulamentadoras de segurança e saúde no trabalho. Já são muitas informações e esse processo tende a ser mais rígido”, disse. “Estamos saindo de uma plataforma de fiscalização física, que abrange de 3 a 4% do mercado, para uma fiscalização 100% online.”
Taquetto garantiu que a plataforma interage tanto com o ambiente online do governo quanto com outras tecnologias usadas na gestão de recursos humanos para integrar dados e informações.
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