Os microempreendedores individuais (MEI), as microempresas (ME) e as empresas de pequeno porte (EPP), devem ficar atentos para não serem excluídos de ofício do Simples Nacional, por motivo de inadimplência.
Notícia
Alto custo e falta de garantias adiará volta do crédito à pequena empresa
Ainda seletivos quanto à relação entre o risco e o retorno e frente às incertezas nos cenários político e econômico do País, empréstimo corporativo bancário só deve retomar a partir de 2019
01/01/1970 00:00:00
O alto risco e a falta de garantias adiarão as concessões de crédito para as micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) para 2019. Apesar da menor inadimplência, o saldo de recursos para a modalidade caiu 21,3% em maio ante igual período do ano passado.
Os últimos dados do Banco Central (BC) apontam que mesmo com a redução de 1 ponto percentual (p.p.) nos calotes das MPMEs (de 6,7% para 5,7%) no mês passado frente ao mesmo intervalo de 2017, os estoques de crédito para essas companhias diminuíram de R$ 634,1 bilhões para R$ 497,7 bilhões, na mesma base de comparação.
“O que ainda impera entre as instituições financeiras é a análise de risco e retorno”, explica o professor de finanças da Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras (Fipecafi) Marcelo Cambria.
Ele reforça que mesmo que haja “um interesse por parte do BC em fomentar uma política creditícia”, ainda existe a questão de que as pequenas empresas “não têm garantias o suficiente e na qualidade que o banco quer para fazer a concessão”.
“O que faz com que os empréstimos sejam canalizados para as maiores [empresas] é que ainda que elas tenham piora no índice de geração de caixa, receita e endividamento, a companhia tem garantia para apresentar, seja real ou fiduciária”, completa.
De acordo com o BC, o saldo voltado para as grandes empresas mostrou alta de 9% no mês passado em relação a igual mês de 2017, de R$ 844,4 bilhões para R$ 921,1 bilhões. A inadimplência dessas companhias apresentou uma redução de 0,5 p.p., de 2% para 1,5%.
Do lado das concessões, porém, ainda que os próprios dados do BC apontem para um aumento de 11,6% nos recursos totais cedidos para pessoas jurídicas, de R$ 117,8 bilhões para R$ 131,5 bilhões, na comparação de maio deste ano e o mesmo mês do ano passado, o montante é 7,4% inferior ao observado em maio de 2015, por exemplo, quando a crise econômica do Brasil estava apenas no começo.
Para o professor de economia do Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (Ibmec) Walter Franco, é “difícil prever” a melhora. “Enquanto houver incertezas e pouca melhora do consumo e do emprego, o pequeno empresário ainda é muito suscetível ao risco”, afirma o professor do Ibmec.
Alto custo
Outro ponto abordado pelos especialistas é o alto custo de recursos do sistema financeiro.
O Indicador do Custo de Crédito (ICC) do BC mostrou um recuo de 1,3 p.p. no mês passado ante igual período de 2017, de 16,2% ao ano (a.a.) para 14,9% a.a.
“Os recursos para empréstimos corporativos estão muito caro e isso também limita a capacidade das empresas em tomar crédito”, comenta Cambria, da Fipecafi.
“Além disso, como o crédito está caro, é preciso uma reação mais forte dos bancos de fomento estatais, como o BNDES [Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social]. São eles que podem oferecer juros mais baixos e linhas mais acessíveis à essas companhias”, acrescenta Franco.
Os especialistas reforçam também a necessidade de uma atuação mais forte por parte do próprio Banco Central.
Segundo Cambria, a atual agenda BC+ da autoridade monetária voltada para políticas de crédito ainda está muito voltada ao consumo e sem grandes direcionamentos para financiamentos corporativos.
“O BC precisa determinar limites para as taxas praticadas e trazer regras para esse tipo de empréstimos. A retomada, inclusive, virá primeiro para as grandes companhias. É preciso melhores condições econômicas e de crédito e, mesmo assim, a melhora das pequenas [empresas] só virá em 2019.”
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