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01/01/1970 00:00:00

Quais as profissões que mais crescem e as com declínio mais rápido?

O estudo analisou 55 economias para obter tendências importantes sobre o mercado de trabalho para o período 2025-2030.

01/01/1970 00:00:00

O estudo do “Futuro do Trabalho”, publicado pelo Fórum Econômico Mundial (WEF), em parceria com o Núcleo de Inovação, Inteligência Artificial e Tecnologias Digitais da Fundação Dom Cabral (FDC), examinou as macrotendências que impactam os empregos, as habilidades necessárias e as estratégias que podem ser implementadas pelos empregadores em resposta às mudanças no mercado de trabalho. O estudo analisou 55 economias para obter tendências importantes sobre o mercado de trabalho para o período 2025-2030.

Um Novo Perfil do Trabalhador


De acordo com o estudo, o perfil do trabalhador está evoluindo significativamente em resposta às novas demandas do mercado de trabalho, com uma priorização no desenvolvimento de habilidades tecnológicas, com foco em competências relacionadas à inteligência artificial (IA), Big Data, e segurança cibernética pelos indivíduos.


Confira as funções com o crescimento declínio mais rápido e quais as demandas desejadas pelas empresas para os novos profissionais de acordo com a pesquisa

Funções com crescimento mais rápido:

  • Especialistas em Big Data.
  • Engenheiros de Fintech.
  • Especialistas em IA e Machine Learning.
  • Desenvolvedores de Software e Aplicações.
  • Especialistas em Gestão de Segurança.
  • Especialistas em Armazenamento de Dados.
  • Especialistas em Veículos Elétricos e Autônomos.
  • Designers de Interface e Experiência do Usuário (UI e UX).
  • Especialistas em Internet das Coisas (IoT).
  • Motoristas de Serviços de Entrega.
  • Analistas e cientistas de Dados.
  • Engenheiros Ambientais.
  • Analistas de Segurança da Informação.
  • Engenheiro de DevOps.
  • Engenheiros de Energia Renovável.

Funções com declínio mais rápido:

  • Funcionários de Serviços Postais.
  • Caixas bancários e cargos relacionados.
  • Operadores de entrada de dados.
  • Caixas e atendentes.
  • Assistentes administrativos e secretárias executivas.
  • Trabalhadores de impressão e cargos relacionados.
  • Contadores, auxiliares de contabilidade e de folha de pagamento.
  • Atendentes e condutores de transporte.
  • Assistentes de registro de materiais e controle de estoque.
  • Vendedores porta a porta, vendedores de jornal, ambulantes e cargos relacionados.
  • Designers gráficos.
  • Peritos de seguros, examinadores e investigadores.
  • Oficiais jurídicos.
  • Secretárias jurídicas.
  • Operadores de Telemarketing.

Dentre as principais habilidades exigidas estão:

  • Pensamento analítico (69%).
  • Resiliência, flexibilidade e agilidade (67%).
  • Liderança e influência social (61%).
  • Pensamento criativo (57%).
  • Motivação e autoconhecimento (52%).
  • Alfabetização tecnológica (51%).
  • Empatia e escuta ativa (50%).
  • Curiosidade e aprendizado contínuo (50%).
  • Gestão de talentos (47%).
  • Orientação para o serviço e atendimento ao cliente (47%).
  • IA e Big Data (45%).
  • Pensamento sistêmico (42%).
  • Gestão de recursos e operações (41%).
  • Confiabilidade e atenção aos detalhes (37%).
  • Controle de qualidade (35%).

O estudo revela que 65% dos trabalhadores consideram a requalificação, bem como a busca por novas competências como essencial para manter sua relevância no mercado e empregabilidade. Além disso, 78% dos empregados buscam oportunidades de treinamento oferecidas por seus empregadores para aprimorar suas habilidades. Nesse sentido, há um aumento no interesse por oportunidades de aprendizado contínuo em ambiente corporativo, com 70% dos trabalhadores dispostos a dedicar tempo fora do horário de expediente para cursos de aprimoramento.

A flexibilidade no trabalho continua sendo um fator crucial, com 76% dos trabalhadores preferindo empresas que oferecem opções de trabalho remoto ou híbrido. O relatório destaca que a adaptação às novas tecnologias e a capacidade de navegar em ambientes de trabalho dinâmicos são agora habilidades essenciais para os profissionais.

Aumenta também a exigência por ambientes de trabalho diversificados e inclusivos, com 63% dos trabalhadores afirmando que preferem empresas com políticas claras de diversidade e inclusão. O aumento do custo de vida e a desaceleração econômica também são preocupações crescentes entre os trabalhadores.

Além disso, a demanda por habilidades tecnológicas, como Inteligência Artificial e Big Data, está crescendo rapidamente. No Brasil, 53% dos empregadores indicam que estas serão áreas prioritárias de requalificação nos próximos cinco anos, refletindo a necessidade de preparar a força de trabalho para as inovações tecnológicas emergentes. Empresas estão investindo em parcerias com plataformas de aprendizado online para o fornecimento de treinamentos em grande escala nessas áreas, destacando a relevância de uma abordagem proativa para o desenvolvimento de habilidades.


Tendências para o Mercado de Trabalho

Os principais fatores identificados para transformar o mercado de trabalho global até 2030, remodelando tanto os empregos quanto as habilidades necessárias, foram a significativa mudança tecnológica, fragmentação geoeconômica, incerteza econômica, mudanças demográficas e transição verde.

A ampliação do acesso digital é vista como uma das tendências mais transformadoras por 60% dos respondentes, principalmente em IA e processamento de informações (86%), robótica e automação (58%) e geração, armazenamento e distribuição de energia (41%).

Mercado de Trabalho Brasileiro

No Brasil, assim como em muitos outros países da América Latina e do Caribe, a principal barreira para a transformação dos negócios é a lacuna de habilidades e lacunas relacionadas a formação básica (em especial, para conhecimentos gerais em matemática, português e inglês, por exemplo).

Dessa forma, o país enfrenta desafios significativos relacionados a essas lacunas, que são considerados a maior barreira para a transformação dos negócios no país até 2030. Nesse sentido, 37% das habilidades dos trabalhadores brasileiros irão mudar, com quase 9 em cada 10 empresas no país planejando aprimorar as habilidades da sua força de trabalho nos próximos 5 anos, com foco em IA, Big Data, pensamento crítico, alfabetização tecnológica e lógica geral. Nesse cenário, 58% das empresas esperam recrutar funcionários com novas habilidades e 48% planejam transitar funcionários de funções em declínio para funções em crescimento.

Para tanto, além das tradicionais demandas por profissionais mais qualificados, sobre o importante papel na formação de mão de obra nas universidades, torna-se vital uma análise sobre as políticas para investimentos em treinamento, qualificação, desenvolvimento e retenção de talentos nas organizações brasileiras.

De uma forma geral, a gestão de pessoas deve assumir uma agenda com maior protagonismo no contexto brasileiro.

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